domingo, 27 de junho de 2010
Desenhos grátis no estilo Super-Herói
sexta-feira, 11 de junho de 2010
Modernizar para educar
Modernizar, é acompanhar as mudanças que estão presentes no dia-a-dia da sociedade, é saber usar as tecnologias em benefício das pessoas, na melhoria da comunicação, do aprendizado e do trabalho. E para uma instituição como a rede pública de ensino poder melhorar, ela também precisa se adaptar as necessidades do mercado e aos desejos da clientela que convive com os avanços tecnológicos. A internet é uma das grandes invenções que revolucionaram e mudaram o mundo.
No caso específico da rede pública de ensino, a modernização está sendo feita pela boa vontade e empenho dos gestores de cada unidade escolar, com destaque para a direção e seu corpo docente, trabalhando em suas horas de folga (quando aparece alguma), espremendo o tempo para pesquisar, redigir os textos e publicar as matérias.
Este espaço é o começo da modernização na educação e tem o objetivo de democratizar o conhecimento, expandir suas fronteiras e promover uma educação que traga prazer aos educandos. Na imagem que aparece, é possível perceber a liberdade de expressão, a vontade em realizar a tarefa e a felicidade do dever cumprido sem imposiçãoquinta-feira, 10 de junho de 2010
Os alunos em ação
Violência na Escola
Este espaço, além ser utilizado para publicar os trabalhos desenvolvidos pela escola, pode ser usado para que os gestores divulguem os problemas que possam vir a ter e assim receber orientação dos que já passaram por problema similar. Desta forma pode-se melhorar cada vez mais o desempenho através de soluções vindas dos próprios colegas. Quando se pensa isoladamente, a tendência é acreditar que determinado tipo de dificuldade é somente daquela pessoa. Ao compartilhar os dilemas, começa-se a perceber que é mais comum do que se pensa. Por isso, gostaria de tornar público as dificuldades que o professor Denis de Artes está tendo com um aluno da 6ª série B.
O fato que motivou esse texto aconteceu dia 10/06/10 e deixa dúvidas quanto ao que pode acontecer com o corpo docente feminino.
Neste dia, o Aluno que doravante será denominado “Sr. L”, a fim preservar sua identidade, estava ocupando a mesa do professor, deixando muita sujeira e conforme ele se movimentava, balançava a mesa, o que poderia causar danos às anotações. Ao ser gentilmente sugerido que trabalhasse em outra mesa, das várias disponíveis, já que o professor estava com muito material para acomodar e a mesa era sua melhor opção naquele instante, o aluno recusou em tom agressivo e desrespeitoso. Quando o professor insistiu, pedindo sua colaboração e começou a colocar o seu material sobre a mesa, achando que tudo ia se resolver; o aluno investiu contra ele esbravejando para agredi-lo, levantando a mão fechada em direção ao seu rosto. O ato de reflexo do professor foi segurar o braço dele em posição defensiva e imobilizá-lo. Em seguida conduziu-o à coordenação para relatar os fatos.
Diante desse quadro, fico pensando que se não houver uma atitude que possa mudar esse quadro de impunidade, as mulheres poderão ser as maiores vítimas.
O professor acha até prudente efetuar um Boletim de Ocorrência para resguardar a integridade física e o bem material que costuma ficar parado no estacionamento, pois houve uma insinuação de vingança dirigida ao veículo.
Pergunta-se: Será que esse é um ato isolado?
Esse aluno, o “Sr. L”, participa das atividades em sala de aula, faz todas as lições, sabe não só de seus direitos, mas também de seus deveres?
O seu comportamento na sala de aula é exemplar, de modo que se deva ignorar essa ocorrência?
Peço que compartilhem suas informações e digam se assim o for, que o professor está equivocado e precisa repensar essas questões. Assim o fazendo, aproveitem para orientá-lo e dizer o que deve ser feito se tal fato vier a se repetir.
Obs.: O aluno citado tem um quadro de ocorrências considerável. Nas aulas do professor, ele não fazia as atividades, atrapalhava a aula na hora das explicações, a ponto de os colegas de sala se mobilizarem num abaixo-assinado para pedir que a direção o retirasse da sala.
quarta-feira, 9 de junho de 2010
Ensaio dos alunos
segunda-feira, 7 de junho de 2010
Alunos da rede pública falam de quadrinhos
Veja o que os alunos estão achando desse trabalho que está sendo desenvolvido em sala de aula.
QUADRINHOS NA ESCOLA
Introdução
A História em Quadrinhos é um meio de comunicação de massa disponível e acessível. Entendendo como esta linguagem atrai a atenção dos jovens, conhecendo os elementos estruturais e os recursos que ela dispões para transmissão de idéias, que de certa maneira não é simples, pois constitui um sistema narrativo composto por dois códigos que atuam juntos: o visual e o verbal, ocupando cada um deles um papel especial que garante o entendimento da mensagem, será possível utilizá-la como recurso didático na sala de aula.
A HQ é uma forma de comunicação de massa presente em quase todos os países. Desperta o interesse de centenas de milhares de pessoas, crianças, jovens, adultos, sociólogos, professores, antropólogos, historiadores, como uma grande manifestação artística, que atingiu maturidade gerando obras primas.
Nem sempre foi assim, em épocas passadas elas foram acusadas de estimular a preguiça intelectual e uma ameaça a literatura tida como séria.
Hoje, recebe mais a aceitação das elites, é aceita por suas características próprias analisada por sua especificidade e impacto na sociedade de consumo.
É usada para a transmissão de conhecimentos específicos, além de entretenimento.
Na união habilidosa das artes plásticas e da literatura, está o potencial expressivo desse veículo, que tem uma linguagem complexa de pensamentos, sons, ações e idéias, dispostas em seqüência lógica.
As HQs comunicam idéias e contam histórias por meio de palavras e figuras.
Objetivo
O Projeto História em Quadrinhos pretende mostrar as técnicas para a produção de Histórias em Quadrinhos.
O aluno conhecerá um pouco da sua história, os pioneiros, os personagens mais significativos em suas épocas, os principais estilos com: cômico, traço mais simplificado portanto mais fácil de realizar, pois com formas geométricas, é possível construir figuras; o estilo Super-Herói, criado e difundido pelos americanos, conhecido na maioria dos países está presente em quase todas as bancas de jornais e comix book shop nomes que estão na memória de muitos adultos e fazem parte da vida de muitos jovens ( Batman, Capitão América, Super-Homem, Mulher-Maravilha e muito mais); Mangá, estilo que ganhou a admiração dos adolescentes aqui no Brasil e está conquistando o mundo, é originário do Japão, país que mais produz HQ no mundo, dono de um traço inconfundível basta ver e falar de Cavaleiros do Zodíaco, Dragon Ball Z ou Pokémon para perceber que não é novidade as crianças; tem também o estilo europeu conteúdo adulto, traços mais realistas, primor na qualidade gráfica em seus álbuns de luxo.
O aluno receberá noções de perspectiva, luz, sombra, composição, cor, trabalhará com bico de pena e pincel, estará envolvido com os elementos da narrativa gráfica, tipologia, enquadramento, planos ângulos, onomatopéia, linhas de movimento, cenário, diagramação, roteiro, criação de personagem, charge, Cartum, caricatura e tira. Atenção especial a construção da figura humana, cabeça, mãos, pés, corpo inteiro, ritmo, expressões fisionômicas, panejamento (estudo das dobras dos tecidos).
Será proposto a confecção de um Fanzine ao final do trabalho.
Este projeto visa utilizar a história em quadrinhos (HQ) como recurso didático na disciplina de Artes Visuais.
A HQ é um meio de comunicação de massa presente em muitos países, conhecido pelo público jovem que os lêem espontaneamente e de forma prazerosa.
Os conceitos das Artes Visuais estão embutidos nas páginas da HQ o que a torna uma ferramenta pedagógica capaz de promover uma discussão e reflexão das práticas e dos movimentos artísticos. Conhecendo sua história e traçando um paralelo com a história da humanidade, desde o tempo em que os homens se comunicavam utilizando desenhos e elementos gráficos para retratar suas aventuras pela terra. Para alguns já pode ser a primeira história em quadrinhos de que se tem notícia, passando pelos hieróglifos do Egito, até chegar a Revolução Industrial que foi uma alavanca necessária para a popularização, sem esquecer da invenção dos tipos móveis por Gutenberg em 1450, dando início a uma nova era da civilização.
O surgimento da HQ como conhecemos hoje é motivo de grande discussão e o Brasil está no meio para reivindicar a paternidade que, por enquanto, está sendo imposta pelos Estados Unidos da América, com o seu personagem “Yellow Kid” criado no ano de 1896. Para contestar, o Brasil tem um trabalho realizado por Ângelo Agostini chamado “Nhô Quim” produzido em 1869, portanto 27 anos antes e pode ser visto facilmente em bibliotecas ou adquirido em lojas especializadas, pois foi relançado em álbum de luxo, devido a sua importância histórica.
As HQ’s oferecem entretenimento, jogo, fantasia, informam, formam, educam, exercitam a criatividade, a imaginação é um incentivo a leitura, porque é uma mídia impressa como o livro e através do manuseio e do contato constante pode criar o hábito e uma intimidade que pode ser transferida para o livro.
As crianças gostam e curtem desenho animado e quadrinhos, justificativa e motivo para os educadores conhecerem e estudarem esta manifestação literária e artística que influencia, distrai e educa.
Sua própria estrutura de uma arte seqüencial é um capitulo interessante. As HQ’s unem texto e desenho; focando apenas um quadrinho, que é o principal elemento para compor a HQ encontramos várias linguagens distintas: o balão, o texto, as onomatopéias, as linhas representando movimentos, trajetórias, os personagens, a diagramação, as técnicas e os estilos. É um trabalho que pode ser feito individualmente ou em grupo.
Justificativa
É uma linguagem que utiliza texto e imagem, e isso amplia a compreensão de conceitos e conteúdos, são escritas em linguagem de fácil entendimento com expressões que fazem parte do cotidiano, usadas para transmissão de conhecimentos específicos além de entretenimento é reproduzida em larga escala, podendo ser encontrada em, praticamente, qualquer esquina onde se encontra uma banca de jornal, em livrarias, supermercados, não é essencial que as revistas em quadrinhos sejam obtidas em primeira mão (novas), elas podem ser adquiridas também em sebos (lojas que comercializam materiais usados), trocadas entre os colegas, ou mesmo recortadas de jornais.
Os PCNs recomendam seu uso, é aplicada pelo Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo.
Seu domínio proporciona uma profissionalização. O desenhista de HQ pode trabalhar com ilustrador em editoras, agências de publicidade, no cinema com story board, criar seu próprio personagem, em jornais com tiras, na produção de desenhos animados, mercado que cresce a cada dia em virtude das facilidades tecnológicas.
A história em quadrinhos é uma manifestação artística reconhecida como a música, o teatro, o cinema, fotografia e tantas outras, surgida a mais de cem anos, permite que seus autores comuniquem e expressem questões científicas, filosóficas e artísticas, é uma forma de entretenimento e lazer de fácil compreensão e acesso.
Bibliografia
VERGUEIRO, Waldomiro; ANGELA, Rama; ALEXANDRE, Barbosa; PAULO Ramos; TÚLIO Vilela. Como usar as histórias em quadrinhos na sala de aula. São Paulo: Contexo 2004.
CALAZANS, Flávio Mário de A. História em quadrinhos na escola. São Paulo: Paulus, 2004.
DIAMANTINO, da Silva. Quadrinhos para quadrados. Rio Grande do Sul: Bels, 1976.
LEILA, Rentroia Ianone; ROBERTO, Antonio Ianone. O mundo das histórias em quadrinhos. São Paulo: Moderna, 1996.
EISNER, Will. Quadrinhos e arte seqüencial. São Paulo: Martins Fontes, 1989.
JACOBINI, Maria Letícia de Paiva. Metodologia do Trabalho Acadêmico. São Paulo, ed. Alínea 2004.
LUYTEN, Sonia M. Bibe. História em quadrinhos Leitura Crítica. São Paulo. Ed. Paulinas. 1984
CIRNE,Moacy A linguagem dos quadrinhos. Petrópolis, Ed.Vozes 1975
VASCONCELOS, Nanci Pereira de, Manual para edição de trabalhos acadêmicos. São Paulo, Ed. 2002
EISNER, Will. Narrativas Gráficas. São Paulo, Ed. Devir. 2005
BAGNARIOL, Peiro; BARROSO, Fabiano; VIANA, Maria Luiza; PORTELLA, Pedro. Guia ilustrado de graffiti e quadrinhos. Belo Horizonte, ed. Fapi. 2004.
McCLOUD, Scott. Reinventando os quadrinhos. São Paulo, ed. M. Books do Brasil. 2005
Trabalhos de arte na Escola Dona Belinha
A turma está empolgada com o trabalho de História em Quadrinhos que estão desenvolvendo na sala de aula com o professor de Artes. Esperamos que seja possível imprimir e compilar todas as páginas desenhadas para montar a revista. Aqui será possível acompanhar o andamento de nossos trabalhos.
Magistrados na Escola Dona Belinha
Este video contem o depoimento da Juíza Vera, que também participou da palestra ao lado do Juiz Régis ocorrida no dia 21/05/2010 em nossa escola.
Poder Judiciário na Escola Dona Belinha
Assista o video em que o Juiz Régis fala da sala dos professores sobre o projeto que o trouxe até a nossa escola.
quinta-feira, 3 de junho de 2010
História em Quadrinhos na Escola
Com o objetivo de integrar e dar sentida aos conteúdos transmitidos em sala de aula, foi proposta uma atividade em que os alunos (as) puderam aplicar o que estavam aprendendo na disciplina de artes, envolvendo dicas de desenho, criação de personagem, o mercado de trabalho e o campo de atuação do profissional do desenho artístico.
Neste contexto, focamos um ramo especial, o das Histórias em Quadrinhos (HQ), atendendo a sugestão da Secretaria da Educação, disponível no Caderno das Oficinas e no site.
Durante as aulas os educandos falaram de suas preferências quanto ao tipo de enredo, personagens e estilo de desenho, mostrando conhecimento atualizado sobre o tema proposto.
Discutimos sobre os gêneros de HQ, tais como: super-herói, manga, cômico e europeu e também um pouco de sua história, como elas surgiram.
Mostraremos alguns trabalhos que estão em fase de montagem e posteriormente o resultado final do projeto, a confecção da revista de História em Quadrinhos. Acima um dos depoimento de futuros talentos.
Ensino Fundamental com música na Escola Dona Belinha
Comentário do aluno da 4ª série do Ensino Fundamental, falando do trabalho que realizam para ser apresentado no dia da visita do juiz a Escola Dona Belinha.
Comentário dos alunos
terça-feira, 1 de junho de 2010
Poder judiciário na Dona Belinha
A E. E. Izabel Ferreira dos Santos – Dona Belinha, recebeu a ilustre visita do Juiz Régis e da Juíza Vera, ambos do fórum de Guarulhos, ocorrida no dia 21 de maio de 2010, com o intuito de esclarecer os alunos o funcionamento do poder judiciário, os direitos e deveres do cidadão e o papel desempenhado pelo juiz como parte do projeto iniciado em 1992, com noções fundamentais sobre a estrutura e o funcionamento do Estado, da Polícia, do Ministério Público, da Defensoria Pública e de outros serviços públicos essenciais. É uma campanha realizada pela Associação dos Magistrados Brasileiros e Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, patrocinado pelo Banco Real, tendo a frente uma História em quadrinhos intitulada “Cartilha da Justiça”, protagonizada pelo personagem Brasilzinho, produzida pelo estúdio Marcos Vaz. A HQ foi distribuída gratuitamente as escolas da rede pública de ensino, para uso em sala de aula.
A presença do juiz na escola pode desmistificar um pouco a imagem intocável que se tinha dele, já que é uma figura cercada por seguranças, detentora de grande autoridade com a qual não se pode brincar. Nesse contato, descobriu-se que são como nós, com tristezas, alegrias, carências e angustias, conhecem o mundo das comunidades carentes e não se sentiram nem um pouco incomodadas com as nossas crianças, inquietas em certas ocasiões.
A escola ofereceu um café, servido na sala dos professores os quais foram chegando aos poucos até lotar o recinto, se envolvendo na conversa que havia iniciado, questionando a autoridade quanto aos assuntos pertinentes a sua especialidade. O bate-papo se prolongou e ao final, ficou o gostinho de queremos mais, pois, muitos colegas desejavam interpelar os visitantes a fim de tirar dúvidas que eram respondidas com presteza.