





Modernizar, é acompanhar as mudanças que estão presentes no dia-a-dia da sociedade, é saber usar as tecnologias em benefício das pessoas, na melhoria da comunicação, do aprendizado e do trabalho. E para uma instituição como a rede pública de ensino poder melhorar, ela também precisa se adaptar as necessidades do mercado e aos desejos da clientela que convive com os avanços tecnológicos. A internet é uma das grandes invenções que revolucionaram e mudaram o mundo.
No caso específico da rede pública de ensino, a modernização está sendo feita pela boa vontade e empenho dos gestores de cada unidade escolar, com destaque para a direção e seu corpo docente, trabalhando em suas horas de folga (quando aparece alguma), espremendo o tempo para pesquisar, redigir os textos e publicar as matérias.
Este espaço é o começo da modernização na educação e tem o objetivo de democratizar o conhecimento, expandir suas fronteiras e promover uma educação que traga prazer aos educandos. Na imagem que aparece, é possível perceber a liberdade de expressão, a vontade em realizar a tarefa e a felicidade do dever cumprido sem imposiçãoEste espaço, além ser utilizado para publicar os trabalhos desenvolvidos pela escola, pode ser usado para que os gestores divulguem os problemas que possam vir a ter e assim receber orientação dos que já passaram por problema similar. Desta forma pode-se melhorar cada vez mais o desempenho através de soluções vindas dos próprios colegas. Quando se pensa isoladamente, a tendência é acreditar que determinado tipo de dificuldade é somente daquela pessoa. Ao compartilhar os dilemas, começa-se a perceber que é mais comum do que se pensa. Por isso, gostaria de tornar público as dificuldades que o professor Denis de Artes está tendo com um aluno da 6ª série B.
O fato que motivou esse texto aconteceu dia 10/06/10 e deixa dúvidas quanto ao que pode acontecer com o corpo docente feminino.
Neste dia, o Aluno que doravante será denominado “Sr. L”, a fim preservar sua identidade, estava ocupando a mesa do professor, deixando muita sujeira e conforme ele se movimentava, balançava a mesa, o que poderia causar danos às anotações. Ao ser gentilmente sugerido que trabalhasse em outra mesa, das várias disponíveis, já que o professor estava com muito material para acomodar e a mesa era sua melhor opção naquele instante, o aluno recusou em tom agressivo e desrespeitoso. Quando o professor insistiu, pedindo sua colaboração e começou a colocar o seu material sobre a mesa, achando que tudo ia se resolver; o aluno investiu contra ele esbravejando para agredi-lo, levantando a mão fechada em direção ao seu rosto. O ato de reflexo do professor foi segurar o braço dele em posição defensiva e imobilizá-lo. Em seguida conduziu-o à coordenação para relatar os fatos.
Diante desse quadro, fico pensando que se não houver uma atitude que possa mudar esse quadro de impunidade, as mulheres poderão ser as maiores vítimas.
O professor acha até prudente efetuar um Boletim de Ocorrência para resguardar a integridade física e o bem material que costuma ficar parado no estacionamento, pois houve uma insinuação de vingança dirigida ao veículo.
Pergunta-se: Será que esse é um ato isolado?
Esse aluno, o “Sr. L”, participa das atividades em sala de aula, faz todas as lições, sabe não só de seus direitos, mas também de seus deveres?
O seu comportamento na sala de aula é exemplar, de modo que se deva ignorar essa ocorrência?
Peço que compartilhem suas informações e digam se assim o for, que o professor está equivocado e precisa repensar essas questões. Assim o fazendo, aproveitem para orientá-lo e dizer o que deve ser feito se tal fato vier a se repetir.
Obs.: O aluno citado tem um quadro de ocorrências considerável. Nas aulas do professor, ele não fazia as atividades, atrapalhava a aula na hora das explicações, a ponto de os colegas de sala se mobilizarem num abaixo-assinado para pedir que a direção o retirasse da sala.
A turma está empolgada com o trabalho de História em Quadrinhos que estão desenvolvendo na sala de aula com o professor de Artes. Esperamos que seja possível imprimir e compilar todas as páginas desenhadas para montar a revista. Aqui será possível acompanhar o andamento de nossos trabalhos.
Com o objetivo de integrar e dar sentida aos conteúdos transmitidos em sala de aula, foi proposta uma atividade em que os alunos (as) puderam aplicar o que estavam aprendendo na disciplina de artes, envolvendo dicas de desenho, criação de personagem, o mercado de trabalho e o campo de atuação do profissional do desenho artístico.
Neste contexto, focamos um ramo especial, o das Histórias em Quadrinhos (HQ), atendendo a sugestão da Secretaria da Educação, disponível no Caderno das Oficinas e no site.
Durante as aulas os educandos falaram de suas preferências quanto ao tipo de enredo, personagens e estilo de desenho, mostrando conhecimento atualizado sobre o tema proposto.
Discutimos sobre os gêneros de HQ, tais como: super-herói, manga, cômico e europeu e também um pouco de sua história, como elas surgiram.
Mostraremos alguns trabalhos que estão em fase de montagem e posteriormente o resultado final do projeto, a confecção da revista de História em Quadrinhos. Acima um dos depoimento de futuros talentos.
A E. E. Izabel Ferreira dos Santos – Dona Belinha, recebeu a ilustre visita do Juiz Régis e da Juíza Vera, ambos do fórum de Guarulhos, ocorrida no dia 21 de maio de 2010, com o intuito de esclarecer os alunos o funcionamento do poder judiciário, os direitos e deveres do cidadão e o papel desempenhado pelo juiz como parte do projeto iniciado em 1992, com noções fundamentais sobre a estrutura e o funcionamento do Estado, da Polícia, do Ministério Público, da Defensoria Pública e de outros serviços públicos essenciais. É uma campanha realizada pela Associação dos Magistrados Brasileiros e Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, patrocinado pelo Banco Real, tendo a frente uma História em quadrinhos intitulada “Cartilha da Justiça”, protagonizada pelo personagem Brasilzinho, produzida pelo estúdio Marcos Vaz. A HQ foi distribuída gratuitamente as escolas da rede pública de ensino, para uso em sala de aula.
A presença do juiz na escola pode desmistificar um pouco a imagem intocável que se tinha dele, já que é uma figura cercada por seguranças, detentora de grande autoridade com a qual não se pode brincar. Nesse contato, descobriu-se que são como nós, com tristezas, alegrias, carências e angustias, conhecem o mundo das comunidades carentes e não se sentiram nem um pouco incomodadas com as nossas crianças, inquietas em certas ocasiões.
A escola ofereceu um café, servido na sala dos professores os quais foram chegando aos poucos até lotar o recinto, se envolvendo na conversa que havia iniciado, questionando a autoridade quanto aos assuntos pertinentes a sua especialidade. O bate-papo se prolongou e ao final, ficou o gostinho de queremos mais, pois, muitos colegas desejavam interpelar os visitantes a fim de tirar dúvidas que eram respondidas com presteza.